terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Do dia dos namorados ( atrasado claro)

Está na moda dizer mal do dia dos namorados.
Ai que é piroso, comercial e só mais uma desculpa para ser consumista.
E sim concordo com tudo isto, caiu-se num extremo, ir jantar fora fica para lá de caro, as flores inflacionam imenso, as montras enchem-se se ursinhos fofinhos e corações e frases feitas e quase toda a gente faz o mesmo, vão aos mesmos sítios quase como um cliché.
Mas a verdade é que gosto, não desta parte mais comercial da coisa, mas da ideia de se ter um dia especial. E sim todos os dias deviam ser especiais, devíamos ser sempre fabulosas lá em casa, estar sempre lindas e gostosas, eles deviam sempre fazer o jantar e lembrarem-se do nada de nos dar flores. Mas infelizmente a realidade não é esta. Há dias menos bons, o dia-a-dia consome e esgota e é importante haver momentos em que se possa parar. Abstrair da confusão e pensar só em nós. Passar a semana a pensar como vamos surpreender o outro, escolher o melhor vinho, vestir aquela roupa ou algo parecido, mas algo que nos leva a querer que o outro se sinta especial.
E para mim é isto o dia dos namorados, a dedicação, o mostrar o quanto se quer. E sim isto não é de todo algo que deva ser festejado só uma vez por ano, na verdade não se demonstra nada disto se for feito só neste dia. É algo que deve ser uma constante, é fundamental as pessoas sentirem-se amadas, desejadas e queridas todos os dias. Mas é giro haver um dia que represente isto tudo.
É quase como um aniversário, todos os dias agradecemos o facto de termos nascido, todas as pessoas que gostam de nos agradecem também, e devemos sempre sentir-nos amados e felizes. Mas há uma data especial, uma data que representa isto tudo. Afinal não é só (ou não deve ser só) no nosso dia de anos que as pessoas se vão lembrar de dizer o quanto gostam de nós, que nos vão querer fazer sentir especial, é algo constante, mas o dia do nosso aniversário representa este bem-querer.

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