quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Bolas de Sabão

Dar um tempo é das atitudes mais egoísta que se pode ter, é o mesmo que dizer á pessoa que está ao nosso lado e que supostamente nos adora “ preciso de um tempo para ver se gosto de ti, entretanto vou-me divertir, em muitos casos, vou conhecer outras pessoas, e tu ficas aí quietinho/a á espera que eu me decida. E no fim pode ser que decida que gosto de ti (dificilmente alguém chega a esta conclusão), mas até aí já te fiz sofre”.
É egoísta e desumano, e demonstra falta de carácter. E eu já o fiz!
Há que ser capaz de tomar decisões, de encarar as coisas de frente, de correr riscos e enfrenta-los. Porque sinceramente se uma relação chegou ao ponta da dúvida, do não querer estar com o outro, não vale a pena insistir naquilo que já está partido. As relações são quase como uma bola de sabão, belas mas demasiado frágeis.
Numa relação não pode haver uma 2º oportunidade, uma 2º tentativa. O amor de verdade dura para a vida, não se vai lá por tentativa e erro.
(isto tem o mesmo peso que o vento, é apenas a minha visão (romântica))

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

:)

“You make me feel like
I'm living a Teenage Dream
My heart stops when you look at me…”


Sou uma pateta quando estou apaixonada, vê-se á distancia...
Chego a ouvir musicas da Katy Perry e gostar ( lá se vai a minha reputação).
E pronto, é só isso, não podia realmente tar mais feliz e apaixonada :) ( fica o registo!)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Hoje como ontem, e nos dias antes, sinto-te a falta...
“Há pessoas que se perdem, umas das outras, com uma facilidade que faz pensar se seriam mesmo amigas”

Há amizades que se perdem no tempo, na distância. Como um amor que nunca o foi de verdade. Muitas vezes as pessoas esquecem-se daquilo que viverem, noutros casos os ressentimentos falam alto demais. Gritam mais altos que os risos, que as historias partilhadas. Aquecem mais que as mãos que nos limparam as lágrimas.
Na maioria das vezes as amizades perdem-se devagarinho, muitas vezes sem as partes se darem conta, até que um dia abrem os olhos e simplesmente perderam-se um do outro.
As amizades são como um grande amor, precisam de ser estimadas, precisam de ser asseguradas. É fundamental que ambas as partes se sintam amadas, estimadas e seguras. Fundamentam-se em partilha, apesar de muitas vezes o silêncio unir mais que muitas palavras.
Contrariamente a um grande amor, os pequenos desgostos não se perdoam, doem mais que uma traição. Afinal são nossos amigos, uma parte importante de nós. É um amor maior, que não nos permite fechar os olhos, que nos queima a alma. Há uma menor margem de erro.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Historias do Passado

Sabem aquela sensação de frio no estômago sempre que vamos de encontro ao passado?

Da eterna questão “ será que podia ter sido diferente?”, dos segundos de dúvida em que temos de fazer um esforço de alma para recordar o quê de aquela história pertencer ao passado, e que nesses breves instantes até nos parece q não se passou nada de mais, até nem percebemos o porquê de aquilo fazer parte do passado?


Sabem? Eu não sei! O meu passado está muito bem arrumado, muito bem resolvido. Não há historias que ficaram por contar. Foi tudo dito no tempo certo, foi tudo vivido na altura correcta.
Há pessoas genuinamente boas, que são prestáveis, que estão dispostos a ajudar os outros, que são bons pais e bons filhos. E quando certas doenças lhe aparecem, inicialmente acreditamos que é um teste, apenas mais uma brincadeira do universo, algo que dentro em pouco passa.
Infelizmente não é assim, e de brincadeira começamos a encarar como um erro do universo, e a questionarmo-nos como é possível.
Certamente sou limitada, mas não percebo como é que se pode acreditar em “entidades superiores” quando erros destes acontecem todos os dias. Uns encaram como uma provação sobre a fé, como uma lição de vida. Outros como o ciclo da vida. Para mim não passa de um erro.
No fim resta-nos a esperança, e acreditar que tudo isto vai passar, que o dia de amanha vai ser melhor.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Update :)

A adaptação ao Porto não esta a ser fácil, não pela cidade que adoro.
Tem aqui a minha família, que é mais que fantástico. O trabalho também é porreiro e os colegas ajudam muito.
Mas quando planeei vir para o Porto era com um propósito, tinha um objectivo e fazia todo o sentido voltar.
Esse objectivo deixou de existir, e apesar de não haver um único momento em que me arrependa da decisão que tomei relativamente á minha vida, a verdade é que a vinda para o Porto passou apenas a ser uma “obrigação” e não uma “escolha”
Eu estava bem em Lisboa, adorava a cidade e as pessoas, mas tendo como objectivo começar uma família, estar lá longe das origens sem qualquer tipo de apoio, não fazia sentido.
Hoje estes planos já não existem, já n é isso que quero, escolhi outro caminho, logo ficar no Porto não faz sentido. É quase como relembrar diariamente que falhei, que voltei para trás.
E estar junto da minha família lembra-me isso mesmo…
Acho que passa com o tempo.
Preciso de tempo para voltar a sentir o Porto como a minha cidade.

Da proxima vez deve custar menos ....

Ontem pela primeira vez desde que empacotei as minhas coisas e deixei a minha casa, entrei num loja de decoração.
Uma das minhas favoritas, numa das que me proibia de lá ir para n dar cabo do orçamento.
Já tá cheia de coisas de natal...
Este ia ser o primeiro natal na minha casa, pois apesar de já la estar ano passado ainda n a sentia como a minha casa.E tinha tanto planos.... Vi a arvore de Natal que escolhi no ano anterior, vi os meus enfeites, tas e qual como os imaginei. Vi o meu Pai Natal.
Vi a manta que tinha idealizado para a minha sala, vi os porta-retractos iguais os meus, e os quais nunca chegaram a ser utilizados...
E ontem mais que nunca senti saudades, não daquilo que tinha,mas saudades dos meus planos, da minha casa, das minhas coisas.É incrivel como senti que a minha vida andou para tras, na melhor das hipoteses que parou no tempo...

"As Valquirias"

"Destruimos sempre aquilo que mais amamos
em campo aberto, ou numa emboscada;
alguns com a leveza do carinho
outros com a dureza da palavra;
os cobardes destroem com um beijo,
os valentes, destroem com a espada."
by Oscar Wilde

Será?