segunda-feira, 26 de abril de 2010

:)

Ou então algo do género :
You're a falling star, you're the get away car.
You're the line in the sand when I go too far.
You're the swimming pool, on an August day.
And you're the perfect thing to say.

And you play it coy but it's kinda cute.
Ah, when you smile at me you know exactly what you do.
Baby don't pretend that you don't know it's true.
'cause you can see it when I look at you.

And in this crazy life, and through these crazy times
It's you, it's you, you make me sing.
You're every line, you're every word, you're everything.

You're a carousel, you're a wishing well,
And you light me up, when you ring my bell.
You're a mystery, you're from outer space,
You're every minute of my everyday.

And I can't believe, uh that I'm your man,
And I get to kiss you baby just because I can.
Whatever comes our way, ah we'll see it through,
And you know that's what our love can do.
( consigo lembra-me de alguem que conseguiu assim levar-me a melhor :) )

Declaração de Amor Ideal.


Sou fácil de conquistar ( ou então não, segundo a teoria do homem la de casa).
Existem várias formas de o fazer, a mais simples, ou talvez não, é através da escrita, adora homens que saibam escrever bem.
Assim a declaração ideal que alguém me poderia fazer não fugiria muito disto:

If you want a lover
I'll do anything you ask me to
And if you want another kind of love
I'll wear a mask for you
If you want a partner
Take my hand
And if you want to strike me down in anger
Here I stand
I'm your man

If you want a boxer
I will step into the ring for you
And if you want a doctor
I'll examine every inch of you
If you want a driver
Climb inside
And if you want to take me for a ride
You know you can
I'm your man
( I'm your man- Michael Bublé)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O porque de tanto divorcio/separação?


Parece que ultimamente anda por aí uma onde de separações irremediavelmente grande e que me faz bastante confusão.
Não sei a resposta a esta pergunta que eu mesma lancei, não tenho receitas milagrosas, nem conselhos sábios. Tenho apenas algumas opiniões e umas quantas duvidas sobre o assunto.
Acho que hoje as pessoas já se casam apensar no divórcio, ouço várias colegas e amigas casadas ou em fase de o fazer a dizer que sn correr bem não há problema, os divórcios servem para alguma coisa.
E sim é verdade, é uma grande mais-valia uma mulher poder-se divorciar, quando há uns anos não o fazia, ou não tinha tanta liberdade para o fazer.
Acho muito bem a sociedade já olhar com naturalidade para o divórcio, pois durante muitos anos casais continuaram juntos, porque tinha de ser, porque iriam ser postos de parte pela família pela sociedade.
Mas infelizmente caiu-se no exagero.
Nunca seria capaz de me casar a pensar que sn der certo posso sempre me divorciar, quando me casar tenho de ter a certeza absoluta que quero aquilo para a vida, mesmo que depois não o seja, mas quero encara-lo como tal, pois acredito que só assim vou lutar por um bom casamento, e se por acaso o casamento acabar vou sair de consciência tranquila.
Considero que o problema de muitos casais hoje em dia, por aquilo q que tenho assistido, é o “deixa andar” e há-os de vários tipos :
• “Deixa Andar 1” – casais que namoram já há vários anos e que mesmo que já não se gostem, não se desejem, para não dar o tempo por perdido acabam por casar. Habituação é algo terrível numa relação. Claro que mais cedo ou mais tarde a relação acaba, não há por onde fugir.
• “Deixa andar 2”- Problemas todos os casais têm, o problema e que hoje ninguém fala deles, ou pk estão cansados ou pk com o trabalho mal se vêm ou porque não vale a pena.
Enfim, quando se acha que já não vale a pena, é porque já não se está disposto a lutar. E ultimamente tenho presenciado e ouvido demasiados casais-separações do “não vale a pena” .
E há muitos mais, mas o objectivo não é fazer um post ultra longo.
A mim preocupa-me muito o “Deixa andar2”, porque á um problema silencioso que muitos nem dão conta e que do nada nos faz chegar ao ponto do “não vale a pena” , e bora a baixar o bracitos arrumar a trouxa e toca a seguir com a vida para a frente….

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mariana!


Lembro-me como se fosse hoje do primeiro dia que te vi, a Mãe trouxe-te para casa numa tarde chuvosa de final de Novembro.
Vinhas embrulhada nuns trapos que estavam atirados para a mala do carro, eras tão feia, mas tão feia parecias um ratinho. E cheiravas incrivelmente mal. Disse mais tarde a Mãe que era dos teus manos que já se encontravam em decomposição quando a Mãe te encontrou.
Foste a única sobrevivente dá malvadez de algum humano (se assim se lhe pode chamar) que te atirou mais aos teus manos vivos para a meio das silvas num saco plástico fechado.
Sempre foste forte, ainda hoje o és do alto dos teus respeitáveis 14 anos.
Demos-te banho, e foi nesse preciso momento que me apercebi o quando já te amava, desmaiaste-nos nos braços de tão fraca que estavas. Que susto que apanhamos, achamos que te tínhamos perdido, pouco depois de entrares na nossa vida. Felizmente, a Mãe tinha ido comprar comida para ti, e despertaste novamente só com o cheiro.
Nunca vi ninguém com tanta fome, com tamanho desespero e isso, e toda a história que envolveu o teu aparecimento na nossa vida, me faz até hoje rogar pragas ao tal humano que te fez sofre tanto com tão poucos dias de vida!
“Não é para ficar cá em casa, é apenas um gatinho que vamos ter no jardim, que vamos alimentar até ter forças suficientes para sobreviver sozinha”. Esta era a ideia inicial da Mãe, como estava ela enganada, como era possível resistir-te? Já tinhas entrado na nossa vida e nos nossos corações para sempre! Eras, e és ainda, um doce, tens o olhar mais meigo do mundo, e agradeces, ainda hoje tudo aquilo de bom que te damos. Durante antes, nunca comeste sem te ser dada permissão, nunca comeste fosse o que fosse sem primeiro nos lamberes as mãos em agradecimento. Ainda hoje, ao fim de mais de 14 anos agradeces cada mimo que te damos, e olha que te damos muitos.
Nunca estragaste nada, nunca roubaste comida, nunca arranhaste ninguém.
Lembro-me, eras tu ainda uma gatinha, e as vizinhas apanharam-te, não para te fazer mal, mas para brincarem contigo, puseram-te fraudas, totós, laçarotes e perfume. Quando te encontramos tremias de medo, estavas tão assustada que fizeste chichi por ti abaixo, mas ainda assim foste incapaz de as arranhar.
Lembro-me do dia em que foste operada, chegamos a casa ainda estavas com efeito da anestesia, deitamos-te na cama da Mãe porque era mais baixinha e ficavas mais confortável, não precisavas de fazer tanto esforço para te levantar. Pusemos uma capa impermeável a contar com eventuais deslizes, completamente compreensíveis. Distraímo-nos, quando demos por ti já tinhas saído da cama e vinhas a arrastar-te na tentativa de chegares ao teu cestinho da areia, mesmo quase inconsciente foste um amor de gata.
Lembro-me de fazer o teu curativo, nunca nada me custou tanto, ver-te em tamanho sofrimento, choramos contigo, partilhamos contigo cada dor. Acredita que a mim me doeu tanto quanto a ti.

Lembro-me da única vez que chorei á tua frente, não me lembro o motivo, mas lembro-me de saltas-te para o meu colo e instintivamente me limpaste a lágrimas. Durante dias nunca me deixaste sozinha, não fosse eu voltar a chorar.
Mais tarde adoptamos mais uma gatinha, para te fazer companhia, não gostaste muito dela, incrivelmente depois de uma conversa (vá monólogo) com a Mãe onde a mãe te explicou que também a gatinha ficara sem mãe, que estava sozinha no mundo e precisava de nós também tu a adoptaste. Levaste-a para o teu ninho e passados 7 anos ela nunca mais de lá saiu.
Quando vim na nova aventura para Lisboa, vieste comigo, mudaste os teus hábitos, os teus cheiros, mas nunca reclamaste, sempre te sentiste bem, como se desde que tivesses comigo a tua casa era indiferente.
Infelizmente tiveste que voltar para casa da Mãe. Porque não podíamos de forma nenhuma abandonar o Guibbo, e ele não gosta muito de gatos. Gostou-me e custa-me como tudo. Não que estejas mal em casa da Mãe, nada disso, mas porque queria ter-te (ter-vos) a meu lado.
Nesta fase da tua vida queria estar aí a dar-te miminhos, e para variar ser eu a apoiar-te. Custa-me mais que tudo quando a Mãe me liga e me diz “ A Mariana hoje teve mais um ataque”. E a minha vontade é pegar no carro e voltar para casa, voltar para o pé de ti puder agarrar-te nos meus braços e proteger-te. Infelizmente não posso.
Sinto que te abandonei, que te descartei, como muitos humanos fazem aos seus idosos.
Sinto todos os dias que estou em falta contigo.
Fazes parte da minha vida há já 14 anos, e tiveste sempre lá.
Este sábado vamos ao médico, ver o que ele diz. Nunca tive tanto medo, ando com o coração apertadinho, já não me lembro de dormir uma noite descansada.
Nunca pensei que pudesses ser um gato velhinho, nunca deixo que ninguém o diga quanod se refere a ti. Fico mesmo chateada quando o J. te chama carinhosamente de “velhota”. Nunca notei as tuas limitações.
Ultimamente, vejo que estás mais quieta, não saltas para os mesmos sítios, já não teus a mesma agilidade e parte-me a coração. Não sei o que seria da minha vida sem ti, nunca imaginei, todo o meu crescimento foi contigo ali, partilhei contigo quase todos os momentos mais importantes da minha vida.
Sei que não me vou perdoar se algum dia te acontecer algo e eu não estiver aí para te apoiar, para te dizer adeus e obrigado por teres entrado na minha vida, pela última vez. Sei que provavelmente isso vai acontecer, e não sei como vou viver com isso.