quarta-feira, 20 de outubro de 2010

“Há pessoas que se perdem, umas das outras, com uma facilidade que faz pensar se seriam mesmo amigas”

Há amizades que se perdem no tempo, na distância. Como um amor que nunca o foi de verdade. Muitas vezes as pessoas esquecem-se daquilo que viverem, noutros casos os ressentimentos falam alto demais. Gritam mais altos que os risos, que as historias partilhadas. Aquecem mais que as mãos que nos limparam as lágrimas.
Na maioria das vezes as amizades perdem-se devagarinho, muitas vezes sem as partes se darem conta, até que um dia abrem os olhos e simplesmente perderam-se um do outro.
As amizades são como um grande amor, precisam de ser estimadas, precisam de ser asseguradas. É fundamental que ambas as partes se sintam amadas, estimadas e seguras. Fundamentam-se em partilha, apesar de muitas vezes o silêncio unir mais que muitas palavras.
Contrariamente a um grande amor, os pequenos desgostos não se perdoam, doem mais que uma traição. Afinal são nossos amigos, uma parte importante de nós. É um amor maior, que não nos permite fechar os olhos, que nos queima a alma. Há uma menor margem de erro.

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